“Pois uma psicanálise não é uma investigação científica imparcial, mas uma medida terapêutica. Sua essência não é provar nada, mas simplesmente alterar alguma coisa”.

– Sigmund Freud –

Sobre

Marcelo Barreiros é Psicanalista formado pelo Núcleo de Pesquisas Psicanalíticas (NPP) e Membro do Sindicato dos Psicanalistas do Estado de São Paulo.

Profissional com mais de 20 anos de atuação, Marcelo construiu sua carreira explorando o entendimento dos desejos humanos, relações sociais e de consumo, trabalhando para grandes marcas como Nestlé, Heineken, Carrefour, Lacta, etc... além de Institutos de Pesquisa como IBOPE, Kantar, MillwardBrown. Possui mestrado em Comunicação, Semiótica e Consumo pela ECA USP e especialização em Diversidade Sexual e Direitos Humanos pelo Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales – CLASCO da Argentina.

Também atua como professor universitário para diversas instituições de ensino de São Paulo. Possui artigos e capítulos de livros publicados sobre o tema.

Especialidade

Atendimento de adolescentes e adultos através de consulta presencial e online.
Atendimento psicanalítico com base Freudiana.

O que é a Psicanálise ?

A psicanálise é um saber com aplicação clínica, criado pelo austríaco Sigmund Freud (1856-1939). Ele edificou sua teoria a partir de sua autoanálise, atendimento de seus pacientes, interpretação de sonhos, análise de atos falhos e chistes, estudo da mitologia e arte.

O pressuposto fundamental da psicanálise é que todo sujeito é constituído pela divisão consciente/inconsciente, estando nessa divisão uma das chaves explicativas de seu sofrimento.
 
O cerne do tratamento é a escuta, sem julgamentos, da palavra do paciente, que precisa fluir em estado de livre associação de ideias. A intenção do tratamento psicanalítico é que durante o processo ocorra a superação de conflitos inconscientes, o abrandamento ou a dissolução de sintomas e a elaboração de novas sínteses para que o sujeito possa viver de maneira mais plena e madura, com suas potencialidade desenvolvidas e que seja capaz de arquitetar o sentido pessoal de sua vida.

Por que a Psicanálise?

 

A psicanálise tem como objeto de atuação o material oriundo do inconsciente, espaço de significação esse que foge dos abraços de nossa consciência, mas que constantemente pressiona e dá impulso aos nossos desejos, vontades e ações, além de ser toda a nossa constituição enquanto indivíduo. Nosso aparelho psíquico vive à beira de constantes conflitos e tensões, pois temos sempre que abdicar de vontades para realizar determinadas ações ou então vivemos experiências que podem ser consideradas “traumáticas”. Esses episódios não conversam apenas com nossa consciência, e sim com toda nossa formação enquanto indivíduo.

“Se a psicanálise deve se constituir como ciência do inconsciente, convém partir de que o inconsciente é estruturado como uma linguagem.” LACAN, Jacques.

A clínica psicanalítica atua em um espaço fundamentalmente de escuta sensível e sem julgamentos, é através desse espaço de acolhimento que o paciente pode trazer suas angústias e começar um processo de análise junto com seu analista. O caminho de uma análise tem como seu suposto fim a possibilidade de conseguir lidar com as dores e sofrimentos que permeiam a vida, além oferecer um lugar para questionar e elaborar melhor nossos constantes conflitos internos.

“[…] o analista supostamente aponta ao paciente os efeitos de discordâncias, mais ou menos manifestas, que se produzem com vistas à realidade da situação analítica, isto é, os dois sujeitos reais que ali estão presentes.”  LACAN, Jacques.

Atendimento Psicanalítico

A sessão de psicanálise geralmente dura 50 minutos. Chamamos de setting esse espaço-tempo físico e simbólico no qual a sessão se dá.

Da parte do psicanalista, o setting é marcado pela confidencialidade, neutralidade, ausência de julgamento e abstinência. A regra fundamental é que o paciente fale livremente, sem julgamentos, sobre o que lhe incomoda. 

Fora isso, não há nenhum outro ponto de partida mais correto. Pode-se falar sobre qualquer assunto, questão ou área de sua vida. Partindo de pilares basilares como o inconsciente, as pulsões, a transferência e a repetição, na análise, são considerados também os sonhos, a história individual do paciente, a dinâmica familiar na qual ele está inserido, a análise de atos falhos, o entendimento e a interpretação de sintomas, sensações e posturas corporais.

Contato